sábado, 30 de novembro de 2013

HPV: Sintomas e Tratamento


O que é o HPV

O papilomavírus humano faz parte de uma família de mais de 150 tipos vírus que infectam exclusivamente a pele e mucosas dos seres humanos. A doença é sexualmente transmissível e pode causar patologias como a verruga vulgar, a verruga plana, o condiloma acuminado (verrugas genitais) e o câncer de colo uterino, canal anal, vulva, vagina, pênis e orofaringe.

Sintomas e diagnóstico do HPV

As verrugas genitais causam prurido, sensação de queimação e eventualmente sangramentos durante o ato sexual. O diagnóstico de infecção pelo HPV é feito através da pesquisa do DNA/RNA do vírus na amostra do tecido da mucosa genital, anal, oral ou outro local suspeito. Na maioria das vezes só é possível descobrir a presença do vírus por meio do exame preventivo de papanicolau.

O que o HPV pode causar

Os HPV são divididos em oncogênicos, aqueles que têm a capacidade de desenvolver câncer, e os não oncogênicos, não relacionados ao desenvolvimento de tumores. Alguns subtipos não oncogênicos têm predileção pela pele, neste caso levando ao aparecimento de verrugas comuns, planas e plantares (nas plantas dos pés). Outros subtipos atingem as mucosas da região anogenital, como o pênis, o escroto, a região perianal, o canal anal, a vulva, o introito vaginal e o colo uterino. Levam ao aparecimento das verrugas genitais (condiloma acuminado).

Contaminação do HPV

A principal forma de transmissão do HPV é por meio da relação sexual, seja ela genital, anal ou oral. Por isso, a maneira mais eficaz de se evitar a infecção é a abstenção do contato sexual com outra pessoa infectada. O uso correto e consistente de preservativos diminui as chances de contaminação, mas não garante que o contágio não vá acontecer.

Tratamento do HPV

Atualmente não existem medicamentos capazes de eliminar a infecção pelo HPV. O tratamento dependerá do tipo de lesão e, no caso do câncer, da extensão da doença. Remover as verrugas genitais manualmente nem sempre elimina o HPV e as lesões podem reaparecer. A aplicação de substâncias como podofilina e ácido tricloroacético são capazes de destruir as verrugas genitais externas. Contudo, dependendo do tamanho, localização e quantidade das lesões outras opções terapêuticas podem ser necessárias. São elas: Crioterapia (lesão por congelamento utilizando-se nitrogênio líquido); eletrocauterização (lesão por corrente elétrica); laser (lesão por calor).

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Febre - Causas e Tratamento


O que é Febre?
Sinônimos: Temperatura elevada; hipertermia; pirexia
A febre é o aumento temporário da temperatura corporal em resposta a alguma doença.

Uma criança tem febre quando a temperatura é igual ou superior a um destes níveis:

  • 38 °C (temperatura anal)
  • 37,5 °C (temperatura bucal)
  • 37,2 °C (temperatura axilar)

Um adulto provavelmente terá febre se sua temperatura for maior do que 37,5 °C, dependendo da hora do dia.

Consulte também:

  • Emergências de calor
  • Medição de temperatura

Considerações

A temperatura normal do corpo pode mudar durante o dia. Ela geralmente é mais alta à noite. Outros fatores que podem afetar a temperatura corporal são:

Na segunda metade do ciclo menstrual de uma mulher, sua temperatura pode aumentar um grau ou mais.
Atividade física, emoções fortes, roupas pesadas, medicamentos, temperatura ambiente alta e muita umidade podem aumentar a temperatura corporal.

A febre é uma parte importante das defesas do corpo contra infecções. A maior parte das bactérias e dos vírus que causam infecções nas pessoas se prolifera melhor a 37 °C. Muitos bebês e crianças têm febre alta por doenças virais menores. Embora a febre indique que pode haver uma batalha dentro do organismo, a febre luta a favor da pessoa, e não contra ela.

Geralmente, não ocorrem danos cerebrais, a não ser que a febre ultrapasse 42  C. Febres não tratadas provocadas por infecções raramente passam de 40,5  C, a não ser que a criança esteja abrigada demais ou em um lugar quente.

Algumas crianças sofrem de convulsões febris. Entretanto, a maioria das convulsões febris termina rapidamente, não significando que a criança seja epilética, e não causa nenhum dano permanente.

Febres inexplicáveis que duram dias ou semanas são chamadas de febres de origem indeterminada (FOI).

Causas

Praticamente qualquer infecção pode provocar febre. Algumas infecções comuns são:

  • Infecções como pneumonia, infecções dos ossos (osteomielite), apendicitetuberculose, infecções de pele ou celulite e meningite
  • Infecções respiratórias, como resfriados ou gripe, infecção de garganta, infecções de ouvidosinusite, mononucleose infecciosa e bronquite
  • Infecções do trato urinário
  • Gastroenterite viral e gastroenterite bacteriana

As crianças podem ter febre baixa por um ou dois dias após algumas vacinas.

A dentição aumenta ligeiramente a temperatura da criança, mas não mais do que 37,8  C.

Doenças autoimunes ou inflamatórias também podem provocar febre. Alguns exemplos são:

  • Artrite ou doenças do tecido conjuntivo como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico
  • Colite ulcerativa e doença de Crohn
  • Vasculite ou periarterite nodosa

O primeiro sintoma de câncer pode ser febre. Isso vale principalmente para doença de Hodgkinlinfoma não Hodgkin e leucemia.

Outras possíveis causas de febre são:

  • Coágulos sanguíneos ou tromboflebite
  • Medicamentos como alguns antibióticos, anti-histamínicos e anticonvulsivos.


Cuidados em casa

Algumas vezes, um resfriado comum ou outra infecção viral provocam febre alta (38,9 °C a 40 °C). Isso geralmente não significa que você ou seu filho tenha um problema grave. Algumas infecções graves podem não provocar febre ou ainda provocar uma temperatura corporal muito baixa, principalmente em bebês.

Se a febre for baixa e não houver outros problemas, não será necessário tratamento. Beba muito líquido e descanse.

A doença provavelmente não é grave se a criança:

  • Tem vontade de brincar
  • Bebe e come bem
  • Está alerta e sorri para você
  • Tem uma cor de pele normal
  • Parece bem quando a temperatura diminui
Tome medidas para baixar a febre se seu filho estiver sentindo incômodo, vomitando, desidratado ou não dormir bem. Lembre-se de que o objetivo é diminuir, e não eliminar a febre.

Ao tentar diminuir a febre:

  • NÃO abrigue demais uma pessoa que tenha calafrios.
  • Remova o excesso de roupa ou cobertores. O quarto deve estar confortável, nem muito quente nem muito frio. Experimente usar uma camada de roupa leve e um cobertor leve para dormir. Se o quarto estiver quente ou abafado, um ventilador poderá ajudar.
  • Um banho de chuveiro ou de esponja com água morna pode ajudar a esfriar uma pessoa com febre. Isso é especialmente eficaz depois de tomar um medicamento. Caso contrário, a temperatura alta pode ser rapidamente retomada.
  • NÃO dê banho frio nem aplique gelo ou compressas com álcool. Eles resfriam a pele, mas frequentemente pioram a situação provocando tremores, que aumentam a temperatura central do corpo.

Algumas orientações para tomar medicamentos para baixar a febre:

  • Paracetamol (Tylenol) e ibuprofeno (Advil, Motrin) ajudam a diminuir a febre em crianças e adultos. Alguns médicos aconselham usar os dois tipos de medicamento.
  • Tome paracetamol a cada quatro a seis horas. Ele atua diminuindo o termostato do cérebro.
  • Tome ibuprofeno a cada seis a oito horas. NÃO dê ibuprofeno para crianças com menos de seis meses.
  • A aspirina é muito eficaz para tratar a febre em adultos. NÃO dê aspirina a uma criança, a menos que recomendado por seu médico.
  • Você deve saber o peso de seu filho e verificar sempre as instruções na bula.
  • Para crianças com menos de três meses, ligue para o médico antes de dar algum medicamento.

Comer e beber com febre:

  • Todos, principalmente as crianças, devem tomar muito líquido. Água, picolé, sopa e gelatina são boas opções.
  • Não dê muito suco de fruta ou de maçã e evite dar isotônico a crianças pequenas.
  • Embora esteja permitido, não obrigue a criança a comer.


Mais sobre Febre

Consulte o médico imediatamente se seu filho:

  • Tem menos de três meses e está com uma temperatura retal de 38 °C ou mais
  • Tiver de três a doze meses e uma febre de 39 °C ou mais
  • Tiver menos de dois anos e a febre durar mais de 24 a 48 horas
  • For mais velho e tiver febre por mais de 48 a 72 horas
  • Tiver febre de mais de 40,5 °C, a não ser que diminua rapidamente com o tratamento e ele se sinta bem
  • Tiver outros sintomas que sugiram que há uma doença que deve ser tratada, como dor de garganta, dor de ouvido ou tosse
  • Tiver febres que vêm e vão por uma semana ou mais, mesmo que não sejam muito altas
  • Tiver alguma doença grave como um problema cardíaco, anemia falciforme ou fibrose cística
  • Foi vacinado recentemente
  • Tiver uma erupção ou aparecerem lesões
  • Sentir dor ao urinar
  • Tiver problemas do sistema imunológico (terapia crônica com esteroides, após um transplante de órgão ou de medula, após remoção do baço, for HIV-positivo ou estiver sendo tratado para câncer)
  • Tiver viajado recentemente para um país do terceiro mundo

Ligue para 192 se seu filho tiver febre e:

  • Estiver chorando e não puder ser acalmado (crianças)
  • Não puder ser despertado facilmente ou não conseguir acordar
  • Parecer confuso
  • Não puder andar
  • Tiver dificuldade para respirar mesmo depois de limpar o nariz
  • Tiver os lábios, a língua ou as unhas azulados
  • Tiver uma dor de cabeça muito forte
  • Tiver rigidez no pescoço
  • Recusar-se a mexer o braço ou a perna (crianças)
  • Tiver convulsões

Ligue para o médico imediatamente se você for um adulto e:

  • Tiver febre de mais de 40,5 °C, a não ser que diminua rapidamente com o tratamento e você se sinta bem
  • Tiver uma febre que não baixe de 39,5  C ou continue subindo
  • Tiver febre por mais de 48 a 72 horas
  • Tiver febres que vêm e vão por uma semana ou mais, mesmo que não sejam muito altas
  • Tiver alguma doença grave, como um problema cardíaco, anemia falciforme, fibrose cística, DPOC ou outro problema pulmonar crônico
  • Tiver uma nova erupção ou aparecerem hematomas
  • Sentir dor ao urinar
  • Tiver problemas no sistema imunológico (terapia crônica com esteroides, após um transplante de órgão ou de medula, após remoção do baço, for HIV-positivo ou estiver sendo tratado para câncer)
  • Tiver viajado recentemente para um país do terceiro mundo


Na consulta médica
O médico fará um exame físico que pode incluir um exame detalhado da pele, dos olhos, ouvidos, nariz, garganta, pescoço, tórax e abdome para procurar a causa da febre.

O tratamento depende da duração e da causa da febre, bem como dos demais sintomas.

Os seguintes exames podem ser realizados:

  • Exames de sangue, como hemograma completo ou diferencial sanguíneo
  • Urinálise
  • Raio X do tórax

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

5 Dicas Simples para Aliviar Dores no Corpo


Algumas dicas simples como esvaziar um pouco a bolsa e escolher o travesseiro certo para sua posição favorita de dormir pode ajudar evitar dores no corpo durante o dia.
Mas, se você se atrapalhou ou teve um "dia daqueles" usar uma bolsa de água quente por 20 minutos na região tensa ou dolorida ajuda aquecer os músculos e alivia as dores. Se não resolver, passar uma pomada à base de capsaicina (substância encontrada nas pimentas muito ardidas) faz a temperatura do corpo aumentar e alivia o desconforto.

Durma com o travesseiro certo

Quando o pescoço está alinhado com o resto do  corpo, as chances de acordar com o pescoço e as  costas travados no dia seguinte praticamente zeram. Para garantir esse alinhamento, escolha um travesseiro com base na posição em que você costuma se deitar.

De barriga para baixo: Leve e fininho.
De costas: Médio e mais firme.
De lado: Bem firme

Faça pausas no trabalho

Ficar em frente ao computador por horas deixa o pescoço e os ombros de qualquer pessoa doloridos no fim do dia. Principalmente porque a gente não tem o hábito de se sentar direito. Por mais ocupada que esteja no trabalho, procure dar uma esticada nas pernas de hora em hora. Vale ir ao banheiro, tomar um café na lanchonete ou conversar pessoalmente com uma colega de outro setor. Faça esse esforço!

Esvazie a bolsa

Para evitar tensão nos ombros, aquela bolsa linda que você comprou não deve pesar mais do que 1,4 kg. Bolsa pesada faz mal para os ombros e também para toda a coluna. Quanto menor o modelo, aliás, mais fácil fica resistir à tentação de enchê-la de coisas.

Tire a tensão dos braços

Um simples descanso de antebraço junto ao teclado tem o poder de reduzir o estresse nos ombros e no pescoço, acabando com a dor desencadeada pelo uso prolongado do computador. Se a empresa onde você trabalha não o fornece, invista em si mesma e providencie um.

Substitua o telefone pelo head-set

Headset (lê-se “réd-sét“) é aquele fone de ouvido com microfone. Ele custa baratinho, deixa as mãos livres para fazer outras coisas e evita cãibras no pescoço, pois, com ele, você não precisa ficar com a cabeça inclinada segurando o aparelho entre o ombro e a orelha

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Calafrios - O Que é, Causas e Tratamento


O que é Calafrios?
Sinônimos: Tremor.
Calafrios se referem à sensação de frio após a exposição a um ambiente frio. A palavra também se refere a um episódio de tremor acompanhado por palidez e sensação de frio.

Causas

  • Entre as causas de calafrios estão:
  • Exposição a um ambiente frio
  • Infecções virais e bacterianas -Gastroenterite bacteriana
  • Resfriados
  • Mononucleose infecciosa
  • Gripe
  • Meningite
  • Pneumonia
  • Infecção de garganta por estreptococo
  • Gastroenterite viral
  • Infecções do trato urinário, como pielonefrite

Considerações

O arrepio está associado à sensação de frio, mas não necessariamente a calafrios ou febre. O arrepio eriça os pelos do corpo para formar uma camada de isolamento.

Os calafrios podem ocorrer no começo de uma infecção e geralmente estão associados à febre. Os calafrios são provocados pela contração e relaxamento rápidos dos músculos e são a forma pela qual o corpo gera calor quando sente que está frio. Os calafrios muitas vezes indicam a chegada iminente de uma febre ou um aumento da temperatura corporal.

Os calafrios também podem representar um sintoma significativo e consistente em algumas doenças como a malária.

Calafrios são comuns em crianças pequenas. Em geral, as crianças tendem a ter febres mais altas do que os adultos. Qualquer doença leve pode produzir febre alta em crianças pequenas.

Os bebês não tendem a ter calafrios evidentes, mas qualquer febre em um bebê de 6 meses ou menos deve ser informada ao médico. A febre em bebês de 6 meses a 1 ano também deve ser informada, a menos que os pais conheçam a causa com certeza absoluta.

Mais sobre Calafrios

Procure um médico se os calafrios tiverem essas características:

  • Houver rigidez no pescoço, confusão mental, muita irritabilidade ou lentidão.
  • Houver tosse significativa, dificuldade para respirar, dor ou queimação abdominal ou micção frequente.
  • Uma criança com menos de 3 meses tiver temperatura igual ou maior que 38,3 C.
  • Uma criança entre 3 meses e 1 ano tiver febre por mais de 24 horas.
  • A febre permanecer acima de 39,5 C após uma ou duas horas de tratamento em casa.
  • A febre não melhorar em 3 dias ou durar mais de 5 dias.


Na consulta médica
O médico fará um histórico médico e o exame físico.

As perguntas do histórico médico poderão incluir:

  • É simplesmente uma sensação de frio?
  • Você está tremendo realmente?
  • Qual foi a temperatura mais alta relacionada aos calafrios?
  • Os calafrios apareceram somente uma vez ou houve vários episódios separados?
  • Quanto dura cada ataque (quantas horas)?
  • Os calafrios aconteceram de 4 a 6 horas após a exposição a alguma substância a que você ou seu filho sejam alérgicos?
  • Eles começaram de repente?
  • Eles ocorrem repetidamente? Com que frequência (quantos dias entre um episódio de calafrios e outro)?
  • Que outros sintomas estão presentes?
  • O exame físico pode se concentrar na pele, olhos, ouvidos, nariz, garganta, pescoço, tórax e abdome. A temperatura corporal provavelmente será medida.


Os seguintes exames de diagnóstico podem ser realizados:

  • Sangue (como hemograma completo ou diferencial sanguíneo) e exames de urina (como urinálise)
  • Hemocultura
  • Cultura do escarro
  • Urocultura
  • Raio X do tórax
O tratamento depende de quanto tempo duram os calafrios e dos sintomas que o acompanham (especialmente febre).

Cuidados em casa

A febre, que pode acompanhar os calafrios, é a resposta natural do corpo para uma série de doenças, por exemplo, uma infecção. Se a febre for branda (38,8  C ou menos) e sem outros sintomas, não será necessário tratamento profissional. Beba muito líquido e descanse bastante.

A evaporação resfria a pele e, portanto, reduz a temperatura corporal. Um banho de esponja com água agradavelmente morna (aproximadamente 21  C) pode ajudar a diminuir a febre. A água fria, entretanto, é incômoda e pode aumentar a febre porque ela pode provocar calafrios.

Medicamentos como paracetamol são eficazes para combater a febre em crianças.

Não se abrigue demais com cobertores se a sua temperatura estiver alta. Isso somente fará com que a febre aumente.

Cuidados em casa para uma criança

Se a temperatura da criança for maior que 38,8  C ou se a criança estiver incômoda, dê um analgésico em gotas ou comprimido. Dê preferência para analgésicos sem ácido acetilsalicílico (aspirina), como o paracetamol. O ibuprofeno também pode ser usado. Siga a dosagem recomendada na bula.

Crianças com sintomas de infecção viral não devem tomar aspirina por causa do risco de desenvolver síndrome de Reye.

Se a temperatura da criança for maior do que 39,7  C depois de uma ou duas horas de administração do medicamento para a febre, coloque a criança em uma banheira com água morna até o umbigo. Esfregue o corpo da criança com um pano ou uma toalha com água durante 20 minutos ou pelo tempo que for tolerado. Adicione água quente, conforme necessário, para manter a temperatura da água constante e impedir que a criança sinta tremores. Seque (sem esfregar) a criança com uma toalha seca.

  • Vista com roupas leves, ofereça líquidos e mantenha o quarto fresco, mas não desconfortável.
  • Não use água gelada nem fricção com álcool para diminuir a temperatura da criança. Isso pode provocar choque.
  • Não envolva uma criança febril em cobertores.
  • Não acorde uma criança dormindo para dar remédio ou medir a temperatura, pois o sono é mais importante.


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Febre amarela: Transmissão, Sintomas, Prevenção e Tratamento


A febre amarela, doença infecciosa aguda, é causada por um arbovírus do gênero flavivírus, da família Flaviviridae - o mesmo gênero dos vírus responsáveis pela dengue. Acredita-se que esse vírus tem a sua origem na América Central.

Na época das grandes navegações, nos séculos 15 e 16, o vírus da febre amarela embarcou com os exploradores e se disseminou pelo mundo.

Mosquitos na selva

O vírus da febre amarela sobrevive, no ambiente selvagem, nos organismos de mosquitos - dos gêneros Haemagogus e Sabethes - e de primatas, como macacos e saguis. Quando um desses mosquitos pica um animal contaminado, o inseto é infectado e se torna um vetor permanente.

Ao injetar uma substância anticoagulante, antes de sugar o sangue de primatas silvestres saudáveis, esses mosquitos transmitem o arbovírus da febre amarela para suas vítimas.

Uma vez na corrente sanguínea de um primata, como o macaco-barrigudo - Lagothrix lagotricha, o vírus se instala nas células de seu organismo e se multiplica, até que as mesmas se rompam, liberando novos vírus.

O vetor nas cidades

A febre amarela ficaria restrita ao ambiente selvagem, como florestas tropicais, subtropicais e ao cerrado, não fosse por dois fatores.

Primeiro, o ser humano, da ordem dos primatas, pode ser infectado. E segundo, no meio urbano e nos ambientes rurais, prolifera uma espécie de mosquito capaz de transmitir a febre amarela, o Aedes aegypti - que também dissemina a dengue.

A febre amarela não é contagiosa, isso é, os primatas não transmitem essa doença. Os mosquitos vetores é que se encarregam de espalhar o vírus, dos macacos para o ser humano, ou vice-versa.

Prevenção

Existe vacina contra a febre amarela e ela deve ser tomada 30 dias antes de se viajar para ambientes selvagens ou rurais. A maior parte das pessoas se previne na véspera da partida e, nesses casos, a vacina não tem efeito.

"O organismo leva um tempo para criar anticorpos contra o arbovírus", explica Stefan Cunha Ujvari, médico infectologista. A vacina deve ser renovada a cada dez anos.

Atualmente, o único laboratório nacional produtor dessa vacina é o Bio-Manguinhos, unidade da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.

Sintomas da febre amarela

Os sintomas da dengue e da febre amarela são parecidos, no início. De três a seis dias após a picada, chamado período de incubação, em ambas as doenças o enfermo apresenta febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dores nos músculos, náuseas e diarreia.

Em casos graves de febre amarela, o doente pode apresentar icterícia, anúria (comprometimento dos rins), hepatite e problemas cardíacos que, sem tratamento médico, podem levar à morte. Mas isso ocorre em 15% dos casos.

A icterícia se caracteriza pela cor amarelada da pele do doente, daí o nome da enfermidade, "febre amarela". Junto com a malária, a difteria, e o tifo, ela deu ao Rio de Janeiro o apelido de "túmulo dos estrangeiros". Lá, em menos de dez anos, entre 1897 e 1906, 4 mil imigrantes morreram da doença.

Oswaldo Cruz

Graças ao médico e sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz, a febre amarela foi erradicada do Rio de Janeiro, em 1907. Ele implantou medidas sanitárias, como brigadas para eliminar focos do inseto e impediu a manutenção de águas estagnadas, onde as larvas dos mosquitos se desenvolvem.

Esse cientista foi o primeiro a afirmar que a febre amarela poderia ser transmitida por mosquitos. Suas medidas e descobertas científicas salvaram milhares de vidas.

A lista de contribuições desse pesquisador para a saúde é enorme e pode ser conferida no site da Fundação Oswaldo Cruz.

domingo, 24 de novembro de 2013

Malária - Sintomas, Transmissão, Prevenção, Tratamento


A Malária é uma doença infecciosa, causada por parasitas protozoários, transmitida por mosquitos. Malária espalha-se em regiões tropicais e sub-tropicais, como partes das Américas, Ásia e África. Cada ano há entre 1 e 3 milhões de mortes decorrentes de malária, sendo a maioria de crianças na África Sub-Saariana. Malária é uma das doenças mais comuns e um grande problema de saúde pública em vários países. 

A doença é causada por parasitas protozoários do gênero Plasmodium. Os parasitas da malária são transmitidos por mosquitos fêmeas do gênero Anofeles.

Sintomas da malária

Os parasitas da malária multiplicam-se dentro das células sanguíneas vermelha. Sintomas da malária incluem febre, calafrio, dor nas articulações, vômito, anemia, hemoglobinúria e convulsões. O sintoma clássico da malária é ocorrência cíclica de frio súbito seguido por tremores de calafrio e então febre e sudorese que duram de 4 a 6 horas, ocorrendo a cada 2 dias nas infecções pelos protozoários P. vivax e P. ovale, e a cada 3 dias pelo P. malariae. Infecção de malária pelo protozoário P. falciparum pode ocasionar febre recorrente a cada 36-48 horas ou febre menos pronunciada e quase contínua. Por razões ainda pouco compreendidas, crianças com malária freqüentemente exibem postura anormal, a qual pode estar relacionada a dano cerebral. Malária pode causar problemas cognitivos, principalmente em crianças.

Sintomas de malária severa

Malária severa é quase sempre causada por infecção pelo protozoário P. falciparum e geralmente aparece 6-14 dias depois do contágio. Conseqüências da malária severa incluem coma e morte caso não seja tratada, sendo que crianças pequenas e mulheres grávidas são especialmente vulneráveis. Podem ocorrer dor de cabeça forte, baço inchado, isquemia cerebral, fígado inchado, hipoglicemia, e hemoglobinúria com insuficiência renal. Malária severa pode evoluir muito rapidamente e causar morte em horas ou dias. Em casos mais graves da doença, as taxas de fatalidade podem exceder 20%, até com cuidados e tratamentos intensivos. A longo prazo, problemas de desenvolvimento tem sido documentados em crianças que sofreram episódio de malária severa.

Malária crônica

Malária crônica pode ser decorrente de infecção pelos protozoários P. vivax e P. ovale, mas não do P. falciparum. Na malária crônica a doença pode reincidir meses ou anos depois da exposição devido à presença latente de parasitas no fígado. Desta forma, pode ser enganador considerar a pessoa curada ao observar o desaparecimento de parasitas na corrente sanguínea.

Causas da malária

A malária é causada por parasitas protozoários do gênero Plasmodium (phylum Apicomplexa). Em humanos a malária é causada pelos protozoários P. falciparum, P. malariae, P. ovale, P. vivax e P. knowlesi. Destes, o P. falciparum é a causa mais comum da infecção, e responsável por em torno de 80% dos casos de malária e 90% das mortes decorrentes da doença.

Transmissão da malária

Os hospedeiros e vetores de transmissão da malária são as fêmeas dos mosquitos do gênero Anofeles. Mosquitos jovens ingerem primeiro a malária ao se alimentar de um humano contaminado. Uma vez que o mosquito é infectado ele torna-se vetor da malária e pode contaminar outros humanos. Apenas a fêmea do mosquito alimenta-se de sangue, desta forma os machos não transmitem malária. As fêmeas do mosquito do gênero Anofeles preferem se alimentar de noite. Elas geralmente começam a procurar alimentação ao anoitecer e continuam pela noite adentro. Os parasitas da malária também podem se transmitidos por transfusão de sangue, embora isso seja raro.

Tratamento da malária

Infecção ativa de malária pelo P. falciparum é uma emergência médica que requer hospitalização. Já as infecções por P. vivax, P. ovale ou P. malariae podem geralmente ser tratadas sem internação. O tratamento da malária envolve medidas de suporte assim como medicamentos contra a malária. Com tratamento apropriado a pessoa pode esperar recuperação total da doença.

Prevenção e controle da malária

Os métodos usado para prevenir a dispersão da malária ou proteger as pessoas em áreas endêmicas incluem: erradicação do mosquito, drogas profiláticas, e prevenção de picadas de mosquitos. A transmissão da malária pode ser reduzida prevenindo-se as picadas de mosquito com repelentes e redes contra mosquitos, assim como controlando a proliferação dos mosquitos com inseticidas e drenagem de água parada onde eles depositam seus ovos.

Vacina contra malária

Vacinas contra malária estão em desenvolvimento, porém ainda não está disponível nenhuma vacina completamente eficiente.

sábado, 23 de novembro de 2013

O Que é Vulvodinia?


Vulvodinia é um transtorno pouco conhecido, porém relativamente comum, caracterizado por dores na parte externa do órgão genital feminino, chamado de vulva. Estima-se que 15% das mulheres sofram deste distúrbio em algum momento da vida, que, além da dor pélvica, pode gerar a falta desejo sexual na mulher e problemas no relacionamento.

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Sintomas da vulvodinia

O incômodo quase sempre está relacionado à sensação de queimação ou dor durante a relação sexual ou no simples toque na região. A causa do problema é desconhecida, mas sabe-se que tarefas que provoquem pressão sobre a vulva, como andar de bicicleta, podem gerar dor.

No entanto, segundo explica a fisioterapeuta especializada em uroginecologia Mônica Lopes, diretora da Clínica Salutaire, o problema pode ocorrer mesmo sem nenhum “motivo” aparente. “A vulvodinia é classificada em dois tipos: localizada e generalizada. Dentro deles, ela pode ser espontânea, provocada ou mista. Os tipos mais comuns são a generalizada espontânea, quando a mulher sente queimação constante da vulva, e a vulvodinia localizada provocada, onde a dor e queimação se concentram em um só lugar e podem ser causadas pelo ato sexual, exame ginecológico, uso de roupas apertadas, de alguns sabonetes e cremes, entre outros desencadeadores.”

A falta de informação sobre o assunto ainda é grande e, por isso, o transtorno nem sempre é reconhecido facilmente. Acredita-se que sua incidência seja maior do que a relatada e ambientes clínicos, já que muitas mulheres, e até mesmo médicos, têm dificuldade em reconhecê-lo.


Vulvodinia: problema pode causar perda de libido na mulher (Shutterstock)

Tratamento de vulvodinia

A mulher que sente dor ou ardência na penetração, durante ou após a relação sexual ou mesmo em outras situações corriqueiras deve procurar um ginecologista, de preferência especializado em patologia vulvar.

“O diagnóstico é feito com base na história clínica, no exame físico e no teste do cotonete, que auxilia no mapeamento da dor“, descreve Mônica.

Segundo a especialista, o tratamento é muitas vezes multidisciplinar, envolvendo um ginecologista, fisioterapeuta e psicólogo. “Algumas técnicas utilizadas que auxiliam no retorno da atividade sexual e diminuição da dor são massagem perineal, contração e relaxamento, eletroterapia analgésica e outros”, diz.

“Ainda não se fala em cura, mas com o tratamento correto, podemos reduzir bastante os sintomas e melhorar muito a qualidade de vida da mulher”, afirma a fisioterapeuta.

Como evitar

Segundo Mônica, algumas medidas podem prevenir o surgimento do problema:

Evite o uso de sabonetes, detergentes e produtos perfumados na região íntima;
Aumente a lubrificação para a relação sexual com o uso de óleo mineral ao invés de lubrificantes tradicionais;
Procure usar somente roupas íntimas de algodão e evite roupas apertadas na região da vulva.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

9 Receitas Caseiras para Pano Branco


Não há nada pior para uma pessoa vaidosa do que o aparecimento de manchas na pele, principalmente se essas manchas forem micoses que se podem passar de uma pessoa para outra, onde as pessoas ficam querendo sair de perto de você. Abaixo listo algumas receitas da vovó para curar pano branco na pele, aquelas manchas arredondadas que quando a pessoa coça, ela descama ou fica mais branca.
(Atenção! Faça todas as receitas desse site por sua conta e risco. Essas receitas foram tiradas do Livro Receitas de Remédios Caseiros Aprovados. Deixamos sempre um alerta lá no rodapé do site).

Receita 1: Esfregar uma banda de limão no local onde tem o pano branco por 15 minutos, antes do banho. Faça isso durante alguns dias. (Muita gente não gostou dessa)

Receita 2: Cortar um pepino e colocar no álcool. Deixar curtir no álcool durante alguns dias e depois aplicar o líquido na pele afetada por pano branco.

Receita 3:  Colocar 4 comprimidos de Melhoral (adulto) em ½ vidro de leite-de-colônia. Passar todo dia até que a mancha desapareça da pele. Cuidado, se você tiver alergia a alguns desses produtos, é melhor que não use.

Receita 4:  Esmagar algumas folhas de pé-de-feijão e passar o suco resultante no local afetado. Deixar por 20 minutos. Repetir esse processo por 5 vezes com intervalo de 1 dia cada processo. (Exemplo, faça hoje, amanhã não, depois de amanhã sim…)

Receita 5: Colocar 1 comprimido de Melhoral em 1 litro de leite de rosas ou leite-de-colônia. Agitar bem e deixar de molho por 1 dia. Passar nas áreas afetadas com um chumaço de algodão antes de dormir.

Receita 6: Ingerir nas refeições uma pitada de enxofre todos os dias.

Receita 7: Colocar 3 colheres de sopa de bicarbonado de sódio em 1 litro de água. Agitar bem e passar no local afetado.

Receita 8: Misturar em meio frasco de álcool um pacote do pequeno de ácido bórico. Usar diariamente aplicando com algodão na área afetada.

Receita 9: Misturar 1 colher de azeite de oliva, 25 gramas de enxofre, 1 tablete de cânfora, 2 tabletes de sebo de Holanda, até que se forme uma pasta. Aplicar diretamente sobre o local afetado.


O que é Pano Branco e sua Cura


O pano branco, também chamado de micose de praia e cientificamente de Pitiríase versicolor, é uma doença de pele causada por um fungo chamado Ptyrosporum Ovale ou Malassezia furfur. Esse fungo habita normalmente na pele, mas, quando a imunidade está diminuída, tende a proliferar-se, gerando os sintomas da doença, geralmente em épocas com maior calor e umidade.

Este fungo produz uma substância chamada ácido azeláico, que impede a pele de produzir melanina quando exposta ao sol. Logo, nos locais onde o fungo está, a pele não fica bronzeada como o resto do corpo, ficando com um aspecto mais branco.

Sintomas de pano branco:

  • Manchas amareladas ou esbranquiçadas na pele em formato cilíndrico 
  • Descamação da pele


Diagnóstico do pano branco

O médico dermatologista é capaz de identificar o pano branco somente ao visualizar a pele e o couro cabeludo do indivíduo. Mas, para confirmar o diagnóstico, pode-se recorrer à lâmpada de Wood.

Causas do pano branco:

  • Comprometimento do sistema imune
  • Calor em excesso
  • Oleosidade da pele
  • Pré-disposição genética
  • Tratamento para pano branco


O tratamento para o pano branco é feito com o uso de medicamentos antifúngicos, como o Fluconazol ou o Cetoconazol, por exemplo. Pode-se realizar o tratamento com medicação tópica e/ou sistêmica, com duração de 7 a 21 dias.

Se o indivíduo estiver muito bronzeado, a cura da doença poderá ser alcançada e as manchas brancas persistirem. Isto porque o fungo já não está lá, mas a pele não foi devidamente bronzeada anteriormente nas regiões que foram afetadas pelo fungo.